Fernando Fontainha foi entrevistado na matéria “Entenda por que Lula chamou Dino de 1º ministro comunista no STF”.
Category: Entrevistas
Os jornalistas Luis Nassif e Marcelo Auler, entrevistam Fernando Fontainha, Doutor em Ciência Política, professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – IESP/UERJ, autor de pesquisas sobre A luta contra a corrupção como uma causa pública: uma abordagem interdisciplinar, Os Juristas do Boi, da Bala e da Bíblia, Judiciário e crise política no Brasil, e mais. No mesmo programa, Fabiano Engelmann, Professor Titular do Departamento de Ciência Política e do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Autor da pesquisa “ELITE JURÍDICA E LUTA ANTICORRUPÇÃO: prescrições internacionais, investimentos corporativos e marcos institucionais no Brasil dos anos 2000”.
Disponível aqui.
Fernando Fontainha foi entrevistado na matéria “Aprovado para o STF, saiba o que esperar de Flávio Dino na Corte”.
Fernando Fontainha foi entrevistado na matéria “Especialista analisa o que esperar da gestão de Gonet na PGR”.
Por Fernando Fontainha
Mendonça tem apoio declarado de 26 dos 81 senadores, mostra ‘Placar do Estadão’
O cientista político e professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Fernando Fontainha, lembrou, no entanto, o que considera ser uma característica das indicações ao STF feitas por Bolsonaro: a trajetória acadêmica “leve”, sem obras de repercussão escritas pelos indicados. “A indicação também tem semelhanças com a de outros ministros nos governos do PT, como Dias Toffoli, que não tinha, à época, pós-graduação.”
Ele lembrou que Fernando Henrique Cardoso nomeou Nelson Jobim e Gilmar Mendes, que antes compuseram o gabinete de governo. “Essa é uma tradição forte na indicação de presidentes da República. Mendonça é advogado-geral da União, um órgão diretamente ligado à Presidência da República. Bolsonaro não está reinventando a roda.”
Para Fontainha, apesar de tudo, Mendonça não deve ter dificuldade para ser referendado pelo Senado. “Alguma barganha está em jogo.” Para ele, é necessário verificar como estão em curso os acordos do governo Bolsonaro com o Centrão. “Eu interpreto o levantamento de objeções na sabatina, sobretudo quando acontece em um momento anterior à sabatina, como um chamado à composição e para observar a disposição do governo Bolsonaro em ceder. Está em jogo o quanto Bolsonaro quer fazer Mendonça ministro. O quanto o Bolsonaro não quer sair dessa disputa desmoralizado por ter indicado um nome e esse nome ser eventualmente recusado.”
Entrevista com Christian Lynch
No primeiro semestre do ano de 2021, a Equipe Editorial da Revista de Ciências do Estado -REVICE propôs o dossiê intitulado Estudos brasileiros: passado, presente e futuro, o qual pretende recuperar uma discussão há muito tempo ignorada na Academia: interpretar o Brasil. Ora, uma interpretação é sempre determinada pelo sujeito que a faz, ainda que se busque evitar e se distanciar do objeto —uma contributiva metodologia weberiana —, toda investigação, ou interpretação, é limitada ao seu tempo, à sua história, à sua cultura e à ideologia do investigador. Nesse sentido, ao se pressupor a diferença per si, isto é, ao admitir que todo objeto é relativo ao seu intérprete, também se assume a disputa permanente de que todos fazemos parte; todasasteorias se supõem corretas, ou mais corretas, em relação às outras.
Palavras-chave: Entrevista; Ciências do Estado.
por Fernando Fontainha e Carolina Loss
No dia 13 de maio de 2019, aproveitando a vinda da professora Maria da Gloria Bonelli para proferir palestra no Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ, realizamos uma entrevista com ela, cuja duração foi de quase três horas. Falamos sobre suas origens familiares, engajamentos políticos, formação intelectual e a construção de sua carreira e obra. O leitor tomará conhecimento do contexto dentro do qual ela ocupou e reivindicou diferentes posições políticas e acadêmicas, bem como constituiu redes e produziu trabalhos. Interessa, particularmente, à uma reflexão biobibliográfica, a maneira como Gloria se constituiu enquanto personagem singular no campo de estudos da Sociologia das profissões jurídicas. Esta entrevista se pretende uma fonte para estudos e reflexões sobre uma autora, cuja trajetória se afirma como referência incontornável. A entrevista se apresenta na exata forma em que foi gravada, tendo sido revista e aprovada pela própria Gloria. Boa leitura!