Por Christian Lynch e Luiz Cesar Faro
O governo do presidente Michel Temer, na contramão dos países centrais, está abolindo radicalmente o conceito de empresa pública estratégica e, portanto, abrindo mão dos instrumentos clássicos de intervenção nas decisões das companhias que contrariam o interesse público em prol do acionista privado. O fim das ações de classe especial, as golden share, que dão ao Estado poderes diferenciados de veto e de voto em ex-estatais, está sendo analisado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a pedido do ex-ministro da Fazenda e candidato à presidência do MDB, Henrique Meirelles, com probabilidade de ser aprovado ainda no atual mandato.
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